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[:es]Lisboa receberá o diploma de capital ibero-americana de cultura 2017[:]

[:es]Lisboa receberá no próximo sábado 4 de Março o diploma de Capital Ibero-americana de Capital Ibero-Americana de Cultura 2017.
O Presidente da Cámara Municipal de Lisboa, Fernando Medina, e a Vereadora da Cultura da Câmara Municipal de Lisboa, Catarina Vaz Pinto, recebem das mãos do Diretor-geral da UCCI, Antonio Zurita, o diploma de Capital Ibero-americana de Cultura 2017.
Lisboa foi ratificada como Capital Ibero-americana de Cultura 2017 em Junho de 2016 em La Paz (Bolivia). A UCCI escolheu, por unanimidade, Lisboa para ser Capital Ibero-americana de Cultura em 2017 a partir da proposta apresentada por Lisboa na reunião do Comité Setorial da Cultura, na Guatemala em Novembro de 2015. Esta é a segunda vez que Lisboa assumirá este projeto, tendo a primeira sido em 1994, no mesmo ano em que foi também Capital Europeia da Cultura.
Esta entrega acontece por ocasião das inaugurações, no Museu Arpad Szenes-Vieira da Silva, das exposições Heróis, Povo e Paisagem chilena do fotógrafo Armindo Cardoso e Arpad Szenes e Vieira da Silva, os anos do exílio, projetos integrados na programação de Passado e Presente – Lisboa, Capital Ibero-americana de Cultura 2017.
Sobre os artistas
Armindo Cardoso saiu de Portugal, por motivos políticos, em 1965, tendo estado exilado no Chile, onde iniciou o seu trabalho como fotojornalista. Em 1973, a seguir ao golpe de Pinochet, refugiou-se na Embaixada da Venezuela seguindo depois para Paris. Os negativos das fotografias que aqui se expõem estiveram enterrados durante três meses num jardim de uma casa na Quinta Normal, Santiago, tendo sido recuperados pelo adido cultural de França no Chile e levados para Paris em 1974. O acervo fotográfico de mais de 4000 negativos a preto e branco reflete lucidamente uma época, compondo-se de retratos de políticos, artistas e intelectuais como Carlos Droguett, Raúl Ruiz, Miguel Enríquez e Salvador Allende, de imagens de massivas manifestações populares por todo o Chile, de arte de rua e muralismo nas ruas de Santiago, de inéditos registos de comunidades mapuches e da vida quotidiana no sul do Chile.
Arpad Szenes e Vieira da Silva são acolhidos como exilados políticos no Rio de Janeiro, de 1940 a 1947, num exílio que tem um impacto diferente em cada um dos artistas. Se Arpad rapidamente encontra os seus marcos, para Vieira este foi um tempo de tensão e angústia. A estadia no Brasil marcou de forma clara a pintura de ambos. A de Arpad tornou-se mais íntima e familiar, a de Vieira reflete as suas inquietações: a dor da guerra, o absurdo da condição humana, o desenraizamento e a saudade. Apontamentos do quotidiano ilustram este período, e cada um dá continuidade às suas pesquisas, tarefa que haveria de ter um forte impacto na obra posterior.
 
 
 
 
 

 

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